A reunião pepista, as contas do partido e (mais) cargos na prefeitura

Nesta semana, a Executiva do Progressistas (PP) esteve reunida, com o objetivo de tratar de questões internas. Na lista de temas, entre outros, a contribuição dos Cargos de Confiança (CCs) do partido (lotados na prefeitura e na Câmara) e a pretensão de pleitear, claro, mais cargos dentro da administração.


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Entre os presentes, os dois vereadores (Sérgio Cechin e Luiz Carlos Fort), a vice-prefeita Lúcia Madruga (que é hoje o principal nome do partido), dois secretários – Marcelo Dalla Corte (Desenvolvimento Rural) e Ewerton Falk (Turismo) e vários integrantes do primeiro escalão de CCs dentro do Legislativo e no Executivo.


À coluna, foram reportados vários relatos dentre os presentes. O resultado objetivo é que o PP santa-mariense aparenta estar em uma crise financeira e de representatividade.


Por exemplo, ficou-se sabendo que o partido contabiliza dívida que chegaria à casa dos R$ 200 mil relativa à campanha eleitoral ainda de 2020 em que Cechin concorreu a prefeito. Para resolver esse passivo, houve o pedido de ajuda de todos e segue o padrão de sempre: venda de almoço, ação entre amigos, ajuda de beneméritos abonados, por exemplo.


Foi neste contexto que surgiu um pequeno constrangimento. O vereador Fort falou o óbvio: os filiados (que são CCs) devem pagar contribuição mensal ao partido. O problema é que evocou seu passado petista pra dizer que, à época em que era “companheiro”, a contribuição era de 15%.


Na sequência, para atenuar suposto mal-estar, Fort reafirmou ser governista e que votará favoravelmente à aprovação de todos os projetos da prefeitura. Mas precificou: pediu à vice-prefeita uma terceira secretaria de município.


Frente a tudo isso, o presidente do PP, Pablo Pacheco, interveio e falou que o partido retomará as cobranças e colocará tudo em dia com uma contribuição de 2%. Novamente, o dirigente ponderou que o contexto do Executivo é de contingenciamento e de crise. Logo, não é o momento para onerar ainda mais a máquina pública. A vice-prefeita Lúcia Madruga, em fala muito pontual, disse que o primeiro ano do mandato é “de ajustes internos e que pleitos partidários serão atendidos quando (e se) possível”.


Em tempo:
Fort, ex-petista hoje no PP, chegou a ser anunciado como secretário de Serviços Públicos. Nunca assumiu.​

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Claudemir Pereira

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